Buscando aperfeiçoar os ensaios de corrosão para torná-los mais precisos na previsão de comportamento de fórmula de tintas para proteção de superfícies, ensaios onde é possível uma combinação ciclicamente alternada de solicitações climáticas diferentes e/ou corrosivas cada vez mais são utilizados.
Cada norma utilizada prevê um tipo de ciclo combinado, onde a análise deste é de fundamental importância para a validade do ensaio. Entretanto, de maneira geral, os ensaios cíclicos de corrosão combinados são avaliados quanto à migração subcutânea no corte, desenvolvimento e alastramento de corrosão, bolhas e empolamento, corrosão das bordas da amostra, aderência, etc.
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- Umidade
O ensaio de umidade simula um clima rural, sem poluentes atmosféricos. Os principais defeitos verificados nas tintas são: bolhas, corrosão e variações no brilho e na cor.
Este ensaio é mais crítico do que a névoa salina (Salt Spray) quanto a bolhas, devido ao fenômeno de osmose. Este fenômeno trata da passagem da água através de uma película devida a diferença de concentrações salinas. Ou seja, a água passa pela película de tinta objetivando diminuir o diferencial de concentração de compostos solúveis que se formam na interface metal/tinta ocasionados pela corrosão.
Este ensaio normalmente é conduzido em câmaras de acordo com as normas ABNT NBR 8.095, ASTM D-2247 e DIN EN ISO 6270-2 (DIN 50.017) alternativa SK, nas quais a condição de umidade relativa ao ar é de 100% e a temperatura é de 37 a 43ºC, condições estas mantidas ao longo de todo o ensaio.
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- Kesternich
Os grandes centros urbanos e a aglomeração de indústrias invariavelmente possuem uma atmosfera agressiva aos metais. Nestes ambientes encontramos umidade e gás anidrido sulforoso (SO2), gerados pela queima de combustível contendo compostos derivados de enxofre.
O SO2 em presença de certos metais, como o vanádio, podem se transformar em SO3, este que em presença de umidade (água) resulta em ácido sulfúrico (H2SO4). Deste modo podemos deduzir a alta agressividade deste ambiente.
Esta condição pode ser simulada em laboratório na câmara de Kesternich, na qual se tem 100% de umidade relativa do ar e pode-se injetar o gás SO2. O volume de gás comumente utilizado para este teste em tintas é de 2 litros.
As condições deste ensaio são especificadas pelas normas ABNT NBR 8.096 e DIN 50.018, que são praticamente equivalentes.
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