À beira-mar, uma das causas da corrosão é a maresia. Quando a onda chega à praia e arrebenta, há uma pulverização de água salgada que fica em suspensão no ar e é levada a terra pelos ventos. A suspensão em si não é corrosiva, pois o seu pH é próximo de 7, mas o que a torna danosa a superfícies metálicas é o fato de ser um forte eletrólito e favorecer a corrosão eletroquímica.
No laboratório, pode-se simular a maresia em uma câmara, na qual se produz a névoa com ar comprimido e solução de cloreto de sódio em água. Este equipamento é conhecido com câmara de névoa salina, ou mesmo Salt Spray.
As normas ABNT NBR 8.094, ASTM B-117, DIN EN ISO 9227 (DIN 50.021), DIN EN ISO 7253 e outras específicas são utilizadas para estabelecer as condições de funcionamento e controle da câmara de Salt Spray.
Adicionalmente utiliza-se a norma ASTM D-1654, onde uma incisão na película é feita até atingir o metal base. O corte na película objetiva a verificação da progressão da corrosão a partir de uma falha, que, neste caso foi provocada intencionalmente. Quanto maior a proteção que o sistema de pintura oferece, menor propagação de corrosão haverá.
Para as amostras que não sofrerem incisão, a avaliação dos requisitos deve ser realizada quanto ao aparecimento de bolhas, segundo as normas ABNT NBR 5.841 ou ASTM D-714 e alastramento da corrosão de acordo com as normas ABNT NBR 5.770 ou ASTM D-610. Alterações visuais no brilho e na cor também são englobadas por estas normas. Consulte nosso departamento técnico para maiores informações.